AMAN75-83
O tema é: Brasil em perigo

Autoridade

Por: NEY DE OLIVEIRA WASZAK - CEL

Em: 30 de SETEMBRO de 2013



Falta de autoridade





Eu lembro da minha infância, tempos em que brincava de polícia e bandido, sempre queríamos ser "O Polícia". Lembro que meus pais determinavam o que eu podia fazer e o que eu não podia fazer e quando desobedecia eu era castigado e às vezes minha mãe até me batia, e eles não estão mais fisicamente conosco, mas sempre os amarei. Lembro também da escola onde desde os primeiros anos respeitávamos os professores e qualquer atitude não condizente resultava em ficar após a hora, escrever 100 vezes "Não devo fazer ...", que era fiscalizado pelos inspetores. Lembro que na entrada do professor, em sala, todos nos levantávamos.

Se compararmos aos dias atuais de liberdade e proteção da criança e do adolescente vemos pais, professores e autoridades sendo agredidas e até mortas. O que está errado?

Em minha opinião a metodologia gramscista sendo implantada no Brasil há algum tempo, está colhendo os frutos.

Se fizermos um levantamento estatístico iremos observar a retirada de autoridade do professor e hoje já estamos vendo a retirada de autoridade dos pais, e tudo no politicamente correto, em defesa da criança e do adolescente, mas essa real falta de propósito e aprendizado gera evasão.

Muitos afirmam que a evasão escolar acontece devido a problemas cognitivos, afetivos ou físicos dos alunos; ou por eles virem de lares desfeitos, pais desinteressados, etc. Mas as pesquisas demonstram que isso não é fato. Na realidade, constata-se que a forma como o sistema escolar está organizado não é adequada aos alunos, ao seu ambiente cultural, à sua vida.

Recentemente estamos vendo o governo bolivariano do Brasil determinando quais brinquedos as crianças podem brincar e o que os pais não são autoridade para corrigir seus filhos.

Na recente lei no Distrito Federal (DF), proibindo o comércio de brinquedos, semelhantes a armas de fogo, nada mais é do que nova tentativa para derrubar o que o povo brasileiro já definiu, em plebiscito, que o governo não deve desarmar o povo. Como o objetivo da doutrinação comunista é desarmar o povo, eles mantêm a propaganda a favor do desarmamento e estão usando o DF como balão de ensaio.

Com a desculpa de que a criança deve ser criança e deve estar na escola ou brincando, esta criança não pode trabalhar em auxílio aos pais. Pergunto quantos adultos de hoje que outrora trabalharam como criança ou adolescente têm comportamento marginal, e quantos que apesar da necessidade não puderam executar tarefas apresentam tal comportamento?

A criança sem limites será que tipo de adulto? Lembro o ditado que minha mãe dizia: "É de pequenino que se torce o pepino".

Após a contrarrevolução de 1964, tendo em vista que apesar de estarmos sob um governo de exceção, estávamos também numa DEMOCRACIA, e com base nessa democracia vigente, os gramscistas iniciaram sua ação nos meios artístico, jornalístico e educacional, sem que o governo contrarrevolucionário os impedisse.

Hoje estamos vendo o resultado não há autoridade respeitada, se implantou a cultura de que o professor não pode punir nossos filhos, e até os pais também não.

Para exemplificar o que digo pergunto: Quais os colégios de melhor resultado? São os que impõem disciplina, além claro de um ensino de qualidade e com promoção por mérito.

Somente para clarear a quem continua na escuridão, por ignorância ou fanatismo, o analfabetismo cresce no Brasil.

Vemos os marginais sendo protegidos, vemos as crianças e adolescentes se marginalizando, tornando-se assassinos, até dos pais.

Vem a pergunta, esta forma de comportamento está correta?

A criança e o adolescente que brincou com revolver de espoleta, que se levantava no ônibus para dar lugar às moças, senhoras e pessoas mais velhas, que obedecia e não desafiava nem aos pais ou professores tornaram-se adultos criminosos?

A educação corrige a lei do menor esforço. Educar é além da formalidade das ciências, ensinar as regras da sociedade e não ensinar que se tem direitos, sem deveres.

Desculpem-me! Não estou vendo esqueleto no armário, estou vendo uma orquestração que vem de longe para nos levar ao totalitarismo proletário, o passo em desestruturar a sociedade está quase completo.